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Dr. Morte
Em 1 de outubro de 1977 o dr. Harold “Fred” Shipman começou a trabalhar no Consultório Médico Donneybrook, em Hyde, Cheshire. Aos 31 anos, ele havia começado como médico de família três anos antes em Todmorden, West Yorkshire, mas depois de um ano de trabalho foi forçado a se internar em uma clínica de reabilitação, depois de ter sido pego forjando prescrições de Petidina para uso próprio. Durante os anos de 1980 Shipman trabalhou em Hyde e seu entorno antes de abrir um consultório na Market em 1993. Shipman tornou-se uma popular figura local.
As suspeitas surgiram em março de 1998, quando a dra. Linda Reynolds da Brooke Surgery em Hyde foi alertada por Deborah Massey, agente funerária, sobre os elevados índices de mortalidade entre os paciente de Shipman, muitos deles cremados. A srta. Massey acreditava que Shipman estava matando os pacientes – embora não soubesse dizer se por incompetência ou maldade. A polícia foi informada, mas decidiu que não havia provas e encerrou o caso em 17 de abril de 1998. Entre essa data e a prisão de Shipman, ele matou mais três pessoas, tendo sido a última delas Kathleen Grundy, ex-prefeita de Hyde, encontrada morta em casa em 24 de junho de 1998. Shipman, última pessoa a vê-la viva, atestou morte por “velhice”. Quando a filha da sra. Grundy descobriu que a mãe havia deixado toda sua propriedade no valor de 386 mil libras para Shipman, ela procurou a polícia e a investigação começou. O corpo da sra. Grundy foi exumado e a autópsia revelou índices de Diamorfina.
ONDE:
Todmorden; West Yorkshire;
Hyde, Cheshire, Inglaterra
QUANDO:
1975 – 1998
AS CONSEQUÊNCIAS:
Shipman foi preso em 7 de setembro de 1998 e a polícia começou a investigar outras quinze mortes nas quais Shipman assinara o atestado de óbito. Encontrou-se então um rastro de laudos médicos jorjados e uso de Diamorfina em todos os casos. Em 5 de outubro de 1999 Shipman foi a julgamento pelos assassinatos de Marie West, Irene Turner, Lizies Adams, Jean Lilley, Ivy LOmas, Jermaine Ankkrah, Muriel Grimshaw, Marie Quinn, Kathleen Wagstaff, BIanka Pomfret, Nora Nuttall, pamela Hillier, Mauren Ward, Winifred Mellor, Joan Melia e Kathleen Grundy. Apelidado Dr. Morte pela mídia em 31 de janeiro de 2000 Shipman foi condenado pelos quinze assassinatos e sentenciado a prisão perpétua com uma recomendaão para que nunca fosse solto. O inquérito concluiu que ele havia matado cerca de 250 pessoas, embora 459 tenham morrido estando aos seus cuidados. Em 13 de janeiro de 2004, um dia antes de seu aniversário de 58 anos, Shipman enforcou-se em sua cela na Prisão Wakefield.
Fonte: 501 Crimes Mais Notórios / Paul Donnelley
HAROLD "FRED" SHIPMAN
1946 / 2004