USA
"Aumente o rádio e irei em silêncio."
Nascido em Manhattan, Estados Unidos, no primeiro dia de março de 1927, Peter Manuel era um criminoso barato que se tornou assassino em série antes de terminar sua vida na ponta de uma corda aos 31 anos de idade. A família se mudou para Coventry, Inglaterra, em 1932, e depois para Birkenshaw, em Lanarkshire. Peter, o filho do meio, logo se meteu em confusões. Aos 10 anos ele era conhecido da polícia por furtos pequenos. No ano seguinte, foi preso por assaltar uma loja. Logo começou a se especializar em assaltos e terminou em um reformatório. Libertado, passou a vagar pelos campos, onde esfaqueava qualquer animal que tivesse a má sorte de atravessar seu caminho. Depois da puberdade, passou a atacar garotas, mas não foi preso. Ele invadiu uma casa e arrancou a calcinha de uma mulher antes de ataca-la com um martelo. Cometeu o mesmo crime contra uma mulher grávida, mas também não a estuprou. Capturado, foi sentenciado a nove anos na Prisão Peterhead.
Em 1 de janeiro de 1956 ele matou Anne Kneilands, 17 anos, e deixou seu corpo seminu em um campo de golfe em East Killbride, Escócia. Oito meses depois, em 17 de setembro, Manuel invadiu a casa dos Watt no número 5 da Fennsbank Avenue, Burnside, Rutherglen. Ele atirou na cabeça da deficiente Marion Watt, 45 anos, na filha dela Vivienne, 16 anos, a tia Margaret Brown, 41 anos, e depois se serviu de comida antes de ir embora. O marido de Marion, Willian, foi acusado dos assassinatos e preso em Barlinnie. Enquanto isso, Manuel era detido na mesma penitenciária por roubar uma mina de carvão, e ele escreveu para o advogado do sr. Watt dizendo que outro prisioneiro havia confessado os crimes. Quando revelou que cada mulher havia sido atingida por dois tiros – informação que não foi revelada ao público – William Watt foi libertado. Manuel obteve sua liberdade em novembro de 1957.
Em 28 de dezembro assassinou Isabelle Cooke, 17 anos, quando ela voltava para casa em Carrick Drive, Mount Vernon, Glasgow. Pouco mais de uma semana depois, em 6 de janeiro de 1958, invadiu a casa de Peter Smart no número 38 da Sheepburn Road, Uddinsgston. Ele atirou contra o sr. Smarth, sua esposa, Doris, e o filho de 11 anos, Michael. A sra. Smarth foi despida, mas não sofreu ataque sexual. No andar inferior, Manuel se alimentou e alimentou o gato da família. Foram os bandidos locais e proprietários de terras que denunciaram Manuel, revoltados com suas atitudes.
ONDE:
Glasgow, Escócia
QUANDO:
1956 – 1958
AS CONSEQUÊNCIAS:
Quando a polícia prendeu Manuel
em 13 de janeiro de 1958
ele culpou outro homem, mas confessou quando
os pais foram levados para vê-lo.
Em 12 de maio de 1958 Manuel foi levado a North Court, e Glasgow.
O julgamento durou doze dias e Manuel conduziu a própria defesa.
Quando o juiz Lorde Cameron resumiu o processo, ele instruiu o júri a não condenar Manuel pelo assassinato de Anne Kneilands, e depois elogiou a defesa de Manuel, que disse ter sido “muito impressionante”. O júri retornou com sete condenações e Manuel foi sentenciado à morte. Enquanto esperava pela execução, confessou outros nove assassinatos, depois bebeu desinfetante em uma tentativa fracassada de suicídio. Em 11 de julho ele foi enforcado. Suas últimas palavras foram “Aumente o rádio e irei em silêncio”.
VOCÊ PRECISA SABER:
Manuel disse à polícia que havia jogado as armas – um revólver Webley e uma Beretta automática – no Rio Clyde. Pela primeira vez, a polícia usou mergulhadores para recuperar as armas.
Fonte: 501 Crimes Mais Notórios / Paul Donnelley
PETER MANUEL
1927 / 1958