COL
O Monstro dos Andes
Pedro Alonso López nasceu em 8 de outubro de 1948 em Tolina, Colômbia, sétimo de treze filhos de mãe prostituta. O homem que se tornou conhecido como o “Monstro dos Andes” tinha 8 anos de idade quando, em 1957, foi expulso de casa depois de a mãe tê-lo surpreendido acariciando a irmã mais nova. Ele morou nas ruas mendigando comida até ser sequestrado por um pedófilo que o estuprava constantemente. Uma família americana o viu nas ruas de Bogotá e o “adotou”, matriculando-o em uma escola para órfãos, mas López, então com 12 anos, fugiu. De volta às ruas, López tornou-se mendigo e ladrão barato. Aos 18 anos foi preso por roubar carros e sentenciado a sete anos de detenção. Em seu segundo dia no presídio ele foi estuprado por quatro companheiros de cela e reagiu matando três deles com uma lâmina improvisada. Os assassinatos acrescentaram dois anos em sua pena. Quando foi libertado, em 1978, ele era um homem muito revoltado e com a morte no coração.
López tinha um ódio particular pelas mulheres e nos dois anos seguintes praticou uma série de assassinatos, concentrando-se em meninas com idade entre 8 e 12 anos. Ele as tirava de tribos indígenas, onde a probabilidade de os desaparecimentos serem delatados era menor do que entre crianças brancas. Ele também cobria seus rastros viajando muito, matando por toda a extensão dos Andes, na Colômbia, no Peru e no Equador. López mais tarde confessou o assassinato de cem meninas peruanas antes de os índios Ayachucos o pegarem quando ele tentava raptar uma menina de 9 anos. Os Ayachucos o despiram e torturaram, e só não o enterraram vivo graças à intervenção de uma missionária americana que os convenceu a entregá-lo às autoridades. Em vez de julgá-lo, a polícia local simplesmente o deixou livre do outro lado da fronteira equatoriana. López voltou a matar no Equador e na Colômbia. Famílias relatavam crianças desaparecidas, mas a polícia fazia pouco ou nada, presumindo que os sequestros eram obra de mercadores de escravos. Em abril de 1980 uma inundação em Ambato, Equador, revelou os corpos de quatro crianças, então finalmente a polícia começou a das mais atenção ao caso. Quando Carvina Poveda viu López tentando raptar sua filha de 12 anos, Maria, ela gritou por socorro. A polícia prendeu o serial killer, mas ele se recusou a falar.
ONDE:
Colômbia; Peru; Equador
QUANDO:
1878 – 1980
AS CONSEQUÊNCIAS:
López só falou sobre seus crimes
quando o padre Córdoba Gudino fingiu
ser ele também um prisioneiro.
horrorizado com o que ouviu, o clérigo
pediu para ser dispensando da tarefa.
López reconheceu ter matado cem garotas
na Colômbia, 110 no Equador e ainda mais no Peru.
“gosto das garotas do Equador. elas são mais doces
e confiantes. perdi minha inocência aos 8 anos,
por isso decidi fazer o mesmo com o maior número
de meninas que pudesse”. ele também disse que
preferia matar à luz do dia, porque gostava de ver
o medo nos olhos das vítimas. no início a polícia
duvidou dele e só quando o assassino levou os oficiais
às covas eles perceberam que os relatos eram verdadeiros.
atualmente ele cumpre sentença de prisão perpétua.
Fonte: 501 Crimes mais notorios - Paul Donneley
PEDRO ALONSO LÓPEZ
1948 / VIVO (LIVRE)